História


No dia 27 de Agosto de 1933, inaugurou a sede da Associação Comercial de Itapetininga com grande festa e repercussão em todos os segmentos, da área política à empresarial, passando pelos órgãos de imprensa. O espírito associativo cria raízes e demonstra sua força de representação da categoria econômica, a nova liderança institucional assume lutas em prol dos comerciantes, como contra o Imposto e a denúncia de ação arbitrária dos fiscais; e as reivindicações da comunidade como um todo, como a reclamação dos serviços prestados pelos Correios, pedido de redução do IPTU e a memorável e longa luta pela melhoria no fornecimento de energia elétrica.

Na política retoma seu espaço com a escolha do associado Paulo Soares Hungria para o cargo de Prefeito em Setembro de 1933. Aliás, inicia-se nesse período a presença de sócios e membros da diretoria da Associação no exercício do cargo máximo da cidade como Francisco Lisboa em 1936 e, novamente, Paulo Soares Hungria, em 1938.

Toda essa movimentação expressava uma melhoria qualitativa e quantitativa do comércio. Empurrada pelos lucros dos produtores, negociantes e industriais do algodão, a atividade se especializava. 

Mesmo ainda tendo os tradicionais armazéns de secos e molhados, os estabelecimentos das ruas Monsenhor Soares, Saldanha Marinho e Campos Sales ofereciam charutos cubanos (Charutaria Econômica), sapatos de veludo, cetim, camurça, verniz e pelica, salto cubano e Luiz XV, as últimas novidades da capital (Casa Astor) e o colossal estoque de fazendas de lã e sedas (Issac Ferman).